CH24193 - COMO AS REDES SOCIAIS PODEM INFLUENCIAR NO DESENVOLVIMENTO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES
Ciências Humanas
Autores
Noemy Lima de Oliveira; Beatriz Marques
Orientadores
Christiane Paiva Magalhães
Instituição
Instituto Federal de São Paulo - Campus Guarulhos
- Autores
- Orientadores
- Instituição
- Noemy Lima de Oliveira; Beatriz Marques
- Christiane Paiva Magalhães
- Instituto Federal de São Paulo - Campus Guarulhos
Resumo
Os transtornos alimentares são frequentemente influenciados por fatores culturais, familiares e redes sociais, que promovem padrões de beleza inatingíveis e dietas extremas, afetando principalmente adolescentes do gênero feminino. A romantização desses transtornos e a disseminação de conteúdos prejudiciais nas redes sociais, como dietas extremas e autodiagnósticos, agravam o problema. A pesquisa visa compreender como as redes sociais podem influenciar no surgimento de transtornos alimentares por meio de análises bibliográficas e pesquisa de campo e desenvolver uma plataforma para divulgar informações sobre os TAs e redes de apoio. Além das pesquisas bibliográficas, foi aplicado um questionário entre a população adolescente, com a intenção de coletar dados anônimos sobre a relação entre o uso de redes sociais, a insatisfação corporal, a ocorrência de transtornos alimentares e a percepção de imagens editadas manualmente. Instagram, TikTok e X são as redes sociais mais problemáticas, com impactos significativos na autoimagem, especialmente para mulheres. As edições são mais detectáveis em fotos femininas, mas ainda há confusão. Isso destaca a dificuldade em reconhecer edições e como as redes sociais promovem padrões de beleza pouco realistas. Conclui-se que as redes sociais afetam negativamente a autoimagem e podem contribuir para transtornos alimentares. Está sendo desenvolvida uma plataforma para compartilhar informações e oferecer suporte, visando melhorar a compreensão e o tratamento desses transtornos. Tal plataforma também traz a possibilidade do encontro de novos dados para as questões não esclarecidas por esta pesquisa, aprimorando sua eficiência.
PALAVRAS-CHAVE: Influência. Redes. Sociais. Adolescentes. Autoimagem.