Instituída pela Lei 6.938 – 1981, a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) proíbe a poluição e obriga o licenciamento, além de regulamentar a utilização adequada dos recursos ambientais. Apesar das bitucas de cigarro não serem citadas diretamente, elas fazem parte do nicho de resíduos poluentes, pois seu descarte mal feito pode acarretar problemas ambientais como a poluição de rios e solos, além de liberar gases e partículas tóxicas, como o monóxido de carbono e substâncias como a nicotina. Este estudo busca analisar a contaminação gerada pelo tabaco proveniente de bitucas de cigarro em solos férteis. Utilizando um método de extração mecânica, o tabaco e as cinzas foram removidos das bitucas e misturados ao solo adubado. Em um experimento de três semanas, feijões foram plantados em três vasos: um com solo puro, e os outros dois com diferentes concentrações de tabaco e cinzas. Os critérios de avaliação incluíram crescimento, retenção de líquido e coloração dos brotos. Os resultados mostraram que o vaso com solo puro apresentou desenvolvimento normal, enquanto os vasos com adição de tabaco não demonstraram crescimento significativo. Os primeiros resultados obtidos sugerem que o tabaco residual de bitucas de cigarro pode não ser um aditivo adequado para o crescimento de plantas, indicando a toxicidade presente no tabaco. A análise acerca desse tema contribui para a discussão sobre o manejo sustentável de resíduos de cigarro e abre caminho para investigações futuras sobre a contaminação dos componentes do solo pelas bitucas.

PALAVRAS-CHAVE: bituca de cigarro, tabaco, reutilizar, contaminação e solo.