CH24162 - A CULTURA DA AGITAÇÃO PROPAGADA PELAS REDES SOCIAIS

Ciências Humanas
Autores
Leticia Gomes Santos; Luana Gomes Santos
Orientadores
Rodrigo Aparecido de Godoi; Robson Ferreira Lopes
Instituição
Instituto Federal de São Paulo - Campus Guarulhos
- Autores
- Orientadores
- Instituição
- Leticia Gomes Santos; Luana Gomes Santos
- Rodrigo Aparecido de Godoi; Robson Ferreira Lopes
- Instituto Federal de São Paulo - Campus Guarulhos
Resumo
Este estudo investiga a cultura da agitação propagada pelas redes sociais e seus impactos entre jovens de 15 a 29 anos. O objetivo é aprofundar a compreensão dos efeitos da cultura da agitação, caracterizada pela produtividade incessante, promovida pelas redes sociais, sobre jovens de 15 a 29 anos. A pesquisa adotou uma abordagem mista, utilizando um questionário e uma revisão bibliográfica para coletar dados quantitativos e qualitativos. Entre os 55 participantes, 72,7% têm entre 17 e 19 anos, e a maioria utiliza o Instagram, com 34,5% passando de 2 a 4 horas diárias nas redes sociais. Os resultados indicam que 54,5% dos jovens sentem pressão para serem produtivos, e 41% frequentemente sofrem de ansiedade ou estresse, além de problemas físicos como insônia e cansaço. A cultura da agitação, associada a influenciadores de produtividade, amplifica esses efeitos. Conclui-se que a cultura da agitação tem mais malefícios do que benefícios, levando a problemas significativos de saúde mental e física. Sugere-se o desenvolvimento de um aplicativo de bem-estar para ajudar a equilibrar o uso das redes sociais e reduzir os impactos negativos dessa cultura.
PALAVRAS-CHAVE: Mídias Sociais. Bem-estar. Saúde Mental. Produtividade.
