CE24065 - FREE POLLOCK: TINTAS MAIS ACESSÍVEIS E SUSTENTÁVEIS A BASE DE MATERIAIS ATÓXICOS E ORGÂNICOS EXTRAÍDOS DE COMPOSTOS VEGETAIS

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Ciências Exatas e da Terra
Autores

Ana Paula Ody Batista; Abigail Raddatz; Manuela Rhoden Pereira; Amanda Origo Dalsotto; Giovanna Jardim Flores Bagesteiro; Yasmin Borges Cruz

Orientadores

Ana Paula Ody Batista

Instituição

Escola Sesi de Ensino Médio Albino Marques Gomes

Resumo

O grupo vem preparando-se para fundamentar um projeto inovador ao longo dos três anos de estudo na Escola Sesi de Ensino Médio Albino Marques Gomes, a qual trabalha através de situações problema que ajudam os alunos a desenvolverem diversas habilidades acadêmicas e sociais. Conforme a lei brasileira nº 11.762 de 2008, existe um limite máximo de chumbo permitido na fabricação de tintas imobiliárias e de uso infantil e escolar. Entretanto, não há uma regulamentação em nosso país que diga que as embalagens da indústria de tintas devem trazer em seus rótulos o grau de toxicidade presente nos produtos. Como contrapartida, buscamos criar tintas orgânicas de cores variadas com ingredientes atóxicos, conscientizando sobre os riscos das substâncias que compõem as tintas, a fim de garantir o bem-estar dos usuários e diminuir o impacto poluente no meio ambiente, além de fornecer para escolas públicas a baixo custo. De acordo com Polito (2006), a história do uso das tintas compreende-se no início da humanidade. O ser humano na pré-história possuía recursos limitados no que tange às formas de comunicação. Dessa forma, viu-se a necessidade de desenvolver alternativas que complementasse a comunicação e perpetuasse informações. Um dos meios onde as tintas são mais utilizadas é na escola, que além de possuir o papel principal na formação de um indivíduo, proporciona o começo da sociabilidade com pessoas fora do ciclo familiar, utilizando a tinta como um dos meios para incrementar atividades sensoriais que permitem o desenvolvimento de diversas habilidades. As tintas são compostas de aglutinador, solvente, pigmentos e aditivos, todos sendo compostos tóxicos para a saúde. Obteve-se resultados parciais a partir de testes que vêm acontecendo desde 2022. Iniciou-se utilizando pigmento de flores, misturando com água, cola e amido de milho. Entretanto, os pigmentos eram claros demais. Então, manteve-se a base e muda-se a fonte dos pigmentos, extraindo-os de temperos e beterraba. Atualmente, busca-se uma receita que não leve cola em sua composição, tendo em vista que a durabilidade dela é insatisfatória e sua cor branca retém a intensidade dos pigmentos.

PALAVRAS-CHAVE: Tintas. Orgânicas. Atóxicas.

FECCIF
Feira Estadual de Ciência e Cultura do IFSP

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