CE23084 - APLICATIVO PARA PROCESSAMENTO DE IMAGEM NA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ROBÓTICA

Design_sem_nome__20_-removebg-preview
Ciências Exatas e da Terra
Autores

Derek Vieira Silva; Mateus Nogueira Abrantes de Castro; Caroline Nauane Rodrigues Carvalho.

Orientadores

Vera Lúcia da Silva

Instituição

Instituto Federal São Paulo - Campus Suzano

Resumo

Para o desafio prático da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), é necessário um robô autônomo capaz de identificar precisamente todos os elementos da competição. Para esse desafio, o processamento de imagens mostrou-se uma alternativa viável. Essa técnica, diferentemente dos sensores comuns, é capaz de fornecer diversas informações através da captura e análise das imagens, podendo assim reduzir o espaço que normalmente seria preenchido em robôs convencionais utilizados na OBR e identificando facilmente os desafios apresentados. O objetivo desse projeto é desenvolver um robô completamente autônomo utilizando uma câmera que seja mais acessível e flexível a todos, já que o uso da Raspberry Pi mostrou-se caro e relativamente de baixa qualidade. Com essa finalidade foi desenvolvido um aplicativo Android para o processamento de imagem, utilizado em um celular moderno (smartphone), acoplado ao robô. Além da captura das imagens através da câmera, o aparelho é capaz de realizar seus processamentos e análises em seu hardware interno. Foi adotado um ESP-32 para receber os comandos enviados pelo celular via wi-fi, executando-os através de um robô simples. Para a programação do robô e para a criação do aplicativo, utilizou-se o ambiente Android Studio, juntamente da  linguagem de programação Java e da biblioteca OpenCv, por ser uma biblioteca gratuita de Visão Computacional. Desta forma, obtivemos um software de processamento de imagens destinado a OBR capaz de transformar um simples celular, utilizado diariamente, em um “cérebro” habilitado a controlar um robô. Foi notado que o trabalho proposto tem a clara capacidade de realizar todos os desafios da OBR 2023, e que se apropriado bem da tecnologia e efetuado o uso cada vez melhor das técnicas de processamento e análise de imagens, o resultado será gradativamente mais vantajoso e eficiente. Por fim, o fato de que possuir uma Raspberry Pi não é mais crucial para aplicar este método na OBR, pode ser considerado um grande avanço estratégico para a visão computacional na competição, pois apesar da complexidade, o resultado se mostra muito mais barato e eficiente.

 

PALAVRAS-CHAVE: Robótica. Visão Computacional. Android. OpenCV. Java. OBR. Olimpíada Brasileira de Robótica. Processamento de imagem.

FECCIF
Feira Estadual de Ciência e Cultura do IFSP

feccif@ifsp.edu.br