CS23091 - COMO A SEROTONINA, DOPAMINA E TESTOSTERONA SE DIFEREM NO CÉREBRO DE UMA PESSOA COM PSICOPATIA

Ciências da Saúde
Autores
Ana Caroline da Silva Franco; Maria Eduarda Soares; Nathália Portugal Silva.
Orientadores
Gabriela Salvador de Amo e Joanita Nakamura Granato.
Instituição
Instituto Federal de São Paulo - Campus Catanduva
- Autores
- Orientadores
- Instituição
- Ana Caroline da Silva Franco; Maria Eduarda Soares; Nathália Portugal Silva.
- Gabriela Salvador de Amo e Joanita Nakamura Granato.
- Instituto Federal de São Paulo - Campus Catanduva
Resumo
A psicopatia, um transtorno de personalidade caracterizado pela ausência de empatia e comportamento antissocial, está associada a notáveis diferenças neurobiológicas, especialmente na amígdala cerebral (Mohammad-Zadeh et al., 2008). É relevante observar que algumas destas diferenciações têm origem em substâncias químicas, sendo a serotonina, um neurotransmissor correlacionado com a agressão, de particular importância, uma vez que níveis reduzidos estão associados a comportamentos agressivos intensos (Mohammad-Zadeh et al., 2008).
Adicionalmente, a dopamina exerce influência no sistema de recompensa, e indivíduos psicopatas demonstram menor sensibilidade a essa substância, o que resulta em impulsividade e busca por gratificações imediatas (Smith e Newman, 2020; Volkow et al., 2004). Além disso, a testosterona, um hormônio, também contribui para o comportamento associado à psicopatia (Archer, 2006). Ela desempenha um papel significativo no desenvolvimento de características masculinas e pode influenciar o comportamento agressivo em homens, aumentando a predisposição a tais comportamentos em determinadas situações, como competições ou conflitos (Archer, 2006).
Resumidamente, o presente estudo tem como propósito a investigação das discrepâncias neuroquímicas que ocorrem no cérebro de indivíduos com psicopatia, com foco na exploração dos mecanismos neuroquímicos subjacentes e suas possíveis implicações no comportamento e nas manifestações clínicas desse transtorno. Especificamente, serão enfatizadas as substâncias serotonina, dopamina e testosterona. Além disso, será desenvolvido um protótipo de um modelo tridimensional do cérebro, com o intuito de demonstrar didaticamente as vias que essas substâncias percorrem.
A pesquisa acerca das bases neuroquímicas da psicopatia, além de contribuir para o avanço científico, oferece relevantes benefícios à comunidade. Estes incluem aprimoramento da detecção precoce, tratamento personalizado, prevenção de delitos, aumento da consciência pública e disponibilização de recursos educacionais, impactando positivamente a qualidade de vida das pessoas afetadas e da sociedade em geral.
PALAVRAS-CHAVE: Agressividade. Comportamento. Neuroquímica. Transtorno de personalidade antissocial.
